Porta de cidade com canhões, arquiteto Etienne-Louis Boullée, fins do séc. XVIII. Imagem: Tres arquitectos revolucionarios: Boullée, Ledoux y Lequeu.
Fotos:
1)http://www.vivercidades.org.br/publique222/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?from_info_index=21&infoid=450&sid=21
2)http://fr.structurae.de/structures/data/index.cfm?ID=s0018005
A arquitetura boulleana busca expressar seus propósitos por si só.
Seus projetos se libertam das normas mas passam a buscar uma ordem classificatória - organização entre as coisas (caráter tipológico).
Concebem-se as imagens mediante a pesquisa, busca-se um esquema genérico comum entre objetos comparados ‑ o tipo (basílica, teatro, palácio, etc.) O raciocínio de Boullée é pleno de alusões à idéia de funcional.
O significado deve aparecer na forma. Boullé diz que ao olhar um objeto, o primeiro sentimento experimentado “é de que maneira o objeto nos afeta”. Denomina de caráter “o efeito que resulta deste objeto e que o que causa em nós uma determinada impressão”
Procurou não se limitar aos antigos mestres e nem imitá-los.
Acreditava que o estudo da natureza oferecia recursos para o desenvolvimento da arte da arquitetura e por isso nela procurou sua inspiração.Buscou investigar a teoria dos corpos,analisá-los, procurar reconhecer suas propriedades,sua força sobre nossos sentidos e sua analogia com nossa organização.
Para Boullé, a arte é símbolo, a arquitetura deve falar, daí a definição de arquitetura parlante.
A regularidade geométrica fala, enquanto o disforme é mudo.
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